Id, Ego e Superego
- Psicanalista V
- 14 de mai. de 2023
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A teoria psicanalítica de Sigmund Freud postula a existência de três partes da personalidade humana: o id, o ego e o superego. Cada uma dessas partes tem funções distintas e trabalham juntas para formar a personalidade global de um indivíduo.
O id é a parte mais primitiva e instintiva da personalidade, sendo responsável pelos impulsos básicos do indivíduo, como a fome, a sede, o sexo e a agressão. O id não possui uma noção clara de certo ou errado, e busca a satisfação desses impulsos imediatamente, sem levar em conta as consequências ou as normas sociais.
Exemplos de comportamentos id incluem comer compulsivamente, ter relações sexuais impulsivas e agir impulsivamente em momentos de raiva ou frustração.
O ego é a parte da personalidade que lida com a realidade externa, buscando encontrar um equilíbrio entre as demandas do id e as exigências do mundo ao seu redor. O ego busca encontrar maneiras de satisfazer as necessidades do id de maneira socialmente aceitável, levando em conta as consequências a longo prazo. O ego é responsável pela consciência, percepção, memória e pensamento. Exemplos de comportamentos egoístas incluem planejar cuidadosamente um jantar romântico em vez de comer compulsivamente, ou encontrar maneiras de lidar com a frustração em vez de agir impulsivamente.
O superego é a parte da personalidade que internaliza as normas e os valores sociais, como as regras morais e éticas, transmitidas pela família, cultura e sociedade em geral. O superego funciona como um "juiz interno", avaliando e controlando os impulsos do id e influenciando as escolhas do ego. O superego também pode gerar sentimentos de culpa e vergonha quando o indivíduo viola essas normas.
Freud acreditava que um equilíbrio saudável entre o id, o ego e o superego era essencial para uma vida psicológica saudável. Se alguma dessas partes estivesse em desequilíbrio, isso poderia levar a problemas psicológicos, como neuroses e transtornos mentais. Exemplos de comportamentos superegóicos incluem seguir as regras sociais e culturais, mesmo quando isso significa reprimir impulsos naturais, ou sentir culpa por agir de forma egoísta ou prejudicar os outros.
É importante notar que esses três aspectos da personalidade estão sempre em constante interação e equilíbrio, e que a predominância de um ou outro pode variar dependendo da situação ou momento de vida da pessoa.
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