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Teoria da fixação sexual ou fases psicossexuais



A teoria da fixação sexual é uma teoria psicanalítica proposta por Sigmund Freud, que sugere que as experiências sexuais da infância podem ter um papel significativo na formação da personalidade e das preferências sexuais de um indivíduo.


De acordo com essa teoria, a fixação ocorre quando uma pessoa não é capaz de superar uma fase do desenvolvimento sexual, resultando em um comportamento sexual adulto que é influenciado pela fase em que a fixação ocorreu.


Por exemplo, se uma criança não supera a fase oral do desenvolvimento sexual, pode desenvolver uma fixação oral, resultando em um comportamento adulto caracterizado por um interesse excessivo em atividades como fumar, beber ou comer em excesso. Da mesma forma, se uma criança não supera a fase anal do desenvolvimento sexual, pode desenvolver uma fixação anal, resultando em um comportamento adulto caracterizado por um interesse excessivo em atividades relacionadas à eliminação, como a organização obsessiva ou a limpeza excessiva.


No entanto, é importante notar que a teoria da fixação sexual não é amplamente aceita na comunidade científica e tem sido criticada por muitos psicólogos e pesquisadores por sua falta de evidência empírica e sua dependência excessiva de conjecturas e especulações.


As 5 fases do desenvolvimento psicossexual


As cinco fases do desenvolvimento psicossexual são uma teoria proposta por Sigmund Freud que descreve as mudanças na sexualidade infantil e sua relação com o desenvolvimento da personalidade. As fases são: 1. Fase oral (0-18 meses): Nesta fase, a zona erógena é a boca e a criança obtém prazer através da sucção, mordida e deglutição. A alimentação é a principal fonte de satisfação e a forma como a criança é alimentada pode influenciar o seu desenvolvimento psicológico.


De acordo com a teoria de Freud, se a criança não conseguir superar os conflitos da fase anal, isso pode afetar seu desenvolvimento posterior nas outras fases. Por exemplo, se a criança for punida ou ridicularizada por suas necessidades fisiológicas, pode se tornar um adulto com problemas de comportamento, como constipação ou compulsão por limpeza.


2. Fase anal (18 meses - 3 anos): Nesta fase, a zona erógena é o ânus e a criança obtém prazer através da eliminação e retenção das fezes. A aprendizagem do controle dos esfíncteres é um importante marco no desenvolvimento e pode influenciar a personalidade da criança.


A fase anal é a segunda das cinco fases do desenvolvimento psicossexual propostas por Sigmund Freud. Ela ocorre aproximadamente entre 18 meses e 3 anos de idade e é caracterizada pela zona erógena do ânus.


Durante essa fase, a criança obtém prazer através da eliminação e retenção das fezes. A aprendizagem do controle dos esfíncteres é um importante marco no desenvolvimento e pode influenciar a personalidade da criança. Se a criança for encorajada a controlar seus esfíncteres e aprender a usar o banheiro de forma adequada, ela pode se tornar um adulto mais organizado e disciplinado. No entanto, se a criança for punida por não conseguir controlar seus esfíncteres ou for forçada a usar o banheiro antes de estar pronta, ela pode se tornar um adulto obsessivo e controlador.


Além disso, durante essa fase, a criança pode começar a desafiar as regras e limites impostos pelos pais, o que pode gerar conflitos e frustrações. Freud também descreveu um fenômeno chamado de "satisfação anal", que é a sensação de prazer que algumas crianças experimentam ao defecar.


De acordo com a teoria de Freud, se a criança não conseguir superar os conflitos da fase anal, isso pode afetar seu desenvolvimento posterior nas outras fases. Por exemplo, se a criança for punida ou ridicularizada por suas necessidades fisiológicas, pode se tornar um adulto com problemas de comportamento, como constipação ou compulsão por limpeza.

3. Fase fálica (3-6 anos): Nesta fase, a zona erógena é os órgãos genitais e a criança começa a desenvolver a consciência sexual. A criança também começa a perceber a diferença entre os sexos e pode desenvolver uma forte atração pelo progenitor do sexo oposto (Complexo de Édipo) ou pelo progenitor do mesmo sexo (Complexo de Electra).

A fase fálica é a terceira das cinco fases do desenvolvimento psicossexual propostas por Sigmund Freud. Ela ocorre aproximadamente entre 3 e 6 anos de idade e é caracterizada pela zona erógena genital. Durante essa fase, a criança experimenta um interesse sexual pelo seu próprio corpo e pelo corpo dos pais. As meninas passam pelo chamado "Complexo de Electra", no qual desenvolvem uma atração pelo pai e uma rivalidade com a mãe, enquanto os meninos passam pelo chamado "Complexo de Édipo", no qual desenvolvem uma atração pela mãe e uma rivalidade com o pai. Esses complexos são considerados universais, embora não necessariamente sejam experimentados de forma consciente pela criança. Freud acreditava que a resolução bem-sucedida desses complexos é fundamental para o desenvolvimento da identidade e da sexualidade adulta. Ele argumentava que, durante essa fase, a criança internaliza os valores e normas culturais relacionados à sexualidade e ao gênero, o que influencia sua identidade sexual e seus relacionamentos afetivos ao longo da vida. De acordo com a teoria de Freud, se a criança não conseguir superar os conflitos da fase fálica, isso pode afetar seu desenvolvimento posterior nas outras fases. Por exemplo, se a criança não conseguir resolver o complexo de Édipo ou Electra, pode se tornar um adulto com problemas de identidade sexual, dificuldades de relacionamento ou com comportamentos sexuais desviantes.

4. Fase de latência (6 anos - puberdade): Nesta fase, não há uma zona erógena dominante e a sexualidade infantil é reprimida. A energia psíquica é canalizada para outras atividades, como jogos, esportes e aprendizagem.


A fase latência é a quarta das cinco fases do desenvolvimento psicossexual propostas por Sigmund Freud. Ela ocorre aproximadamente entre 6 e 12 anos de idade e é caracterizada por uma diminuição no interesse sexual e na atividade psicossexual. Durante essa fase, a energia psíquica da criança é direcionada para outras atividades, como a escola, hobbies e amizades. O interesse pela sexualidade é suprimido e a criança passa por um período de "repouso" antes da adolescência, no qual a energia psíquica é utilizada para o desenvolvimento intelectual, social e emocional. Freud argumentava que a fase latência era importante para o desenvolvimento social e emocional da criança, pois ela permitia que a criança se concentrasse na aprendizagem e na interação social, sem ser distraída por interesses sexuais. No entanto, Freud acreditava que as experiências da fase latência poderiam influenciar o desenvolvimento posterior, especialmente no que diz respeito à identidade de gênero e à formação de valores culturais e sociais. De acordo com a teoria de Freud, se a criança não conseguir superar os conflitos da fase latência, isso pode afetar seu desenvolvimento posterior nas outras fases. Por exemplo, se a criança não tiver experiências positivas em relação à escola, amizades e atividades extracurriculares, pode ter dificuldades em desenvolver habilidades sociais e intelectuais importantes para a vida adulta. Além disso, se a criança for exposta a valores culturais e sociais prejudiciais ou restritivos, pode ter problemas com identidade de gênero e diversidade cultural. 5. Fase genital (puberdade - idade adulta): Nesta fase, a zona erógena é novamente os órgãos genitais e a energia psíquica é canalizada para a sexualidade adulta e o amor maduro. A personalidade adulta é influenciada pelas experiências nas fases anteriores, especialmente a resolução dos conflitos sexuais na fase fálica.


A fase genital é a última das cinco fases do desenvolvimento psicossexual propostas por Sigmund Freud. Ela ocorre a partir da puberdade, quando ocorre um ressurgimento da energia psicossexual e o foco do interesse volta a ser a atividade sexual. Durante essa fase, o indivíduo desenvolve um interesse sexual mais maduro e direciona sua energia para atividades sexuais com outras pessoas. O objetivo principal da fase genital é a formação de relacionamentos sexuais maduros e a realização da sexualidade adulta. Freud argumentava que a resolução bem-sucedida das fases anteriores era fundamental para o desenvolvimento da sexualidade adulta. Ele acreditava que se a criança tivesse conflitos não resolvidos em relação às fases anteriores, isso poderia levar a problemas sexuais na idade adulta, como disfunções sexuais, transtornos de identidade sexual e problemas de relacionamento. No entanto, muitos psicólogos contemporâneos discordam da teoria psicossexual de Freud e argumentam que a sexualidade humana é mais complexa do que ele propôs. Embora a fase genital ainda seja considerada importante para o desenvolvimento sexual, ela é vista como apenas uma das muitas influências que moldam a sexualidade humana, incluindo fatores biológicos, culturais, sociais e psicológicos.





 
 
 

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